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18 jul. 2025

Ações

Lucros, Trump e Cautela: O que moveu os mercados — e o que vem aí

Panorama Fundamental

A semana que se encerra nesta sexta-feira, 18 de julho, foi marcada por um rali nos mercados globais, sustentado por balanços corporativos robustos, dados econômicos positivos nos Estados Unidos e expectativas crescentes de cortes de juros. O S&P 500 e o Nasdaq renovaram máximas históricas, impulsionados pelos resultados de empresas como Netflix, TSMC, PepsiCo e United Airlines. A maioria superou as projeções, reforçando a percepção de uma economia americana ainda resiliente.

Varejo e confiança em foco

No campo macroeconômico, a agenda foi enxuta, mas pontuada por indicadores relevantes. Os dados de vendas no varejo superaram as expectativas, sinalizando que o consumo segue firme — fator essencial para a sustentação do crescimento do PIB dos Estados Unidos.

Trump no centro das atenções

Ao longo da semana, os mercados monitoraram de perto a retórica do presidente Donald Trump, que voltou a criticar barreiras comerciais impostas por países asiáticos e cogitou novas tarifas sobre importações de mais de 150 países. Também gerou ruído a repetida sugestão de que Jerome Powell poderá ser substituído no comando do Federal Reserve. Embora nenhuma medida concreta tenha sido anunciada, a incerteza sobre o rumo da política monetária elevou a volatilidade nos mercados de câmbio e nos rendimentos dos Treasuries.

Dólar, petróleo e ouro: movimentos laterais e cautela

Entre as commodities, o petróleo oscilou diante de expectativas de demanda e das tensões comerciais, enquanto o ouro testou níveis de suporte técnico em meio à rotação de portfólios. No mercado cambial, o dólar alternou momentos de valorização e correção, refletindo o equilíbrio entre os dados positivos nos EUA e o aumento da aversão ao risco causado pelas incertezas políticas.

A próxima semana: PMIs e novos balanços no radar

Para a semana que vem, os investidores estarão atentos à divulgação dos PMIs preliminares nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido. Os números serão decisivos para calibrar as expectativas sobre o ritmo da economia global no terceiro trimestre. A temporada de balanços continuará em destaque, com a divulgação de resultados de grandes empresas dos setores financeiro, industrial e de tecnologia. A expectativa é de que o mercado siga pautado pela combinação entre os fundamentos microeconômicos e os próximos sinais do Federal Reserve.

Panorama técnico de curto prazo US 100

US100 segue em tendência de alta no gráfico diário, renovando máximas com apoio da média de 20 períodos ascendentes. O índice se aproxima da região de resistência em 23.114, enquanto o RSI se mantém em sobrecompra (acima de 70), e o MACD sustenta barras positivas, ainda que com leve perda de inclinação — o que pode sinalizar uma possível exaustão de curto prazo.

Cenário de alta:

Confirmação de continuação ocorre com rompimento da resistência em 23.114.

Alvos:

• 23.319 (resistência intermediária)

• 23.326 (ADR High)

Cenário de baixa:

Rejeição abaixo de 23.114 e perda do suporte em 22.706 pode iniciar uma correção.

Alvos:

• 22.507 (suporte imediato)

• 22.897 (ADR Low)

Preço de abertura do dia:  23100

Máxima semanal: 23133

Mínima semanal: 22640

Viés: alta no curto prazo

Gráfico Diário

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A negociação de câmbio com margem envolve riscos significativos e pode não ser apropriada para todos, pois a alavancagem alta pode aumentar ambos os ganhos e perdas em potencial. Antes de entrar no mercado de câmbio, é essencial avaliar os seus objetivos de investimento, experiência pessoal e tolerância ao risco.

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Hamilton Lopes

Autoria: Hamilton Lopes

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